Você almeja subir de posição em uma empresa? Se sente estagnado na sua atual posição?
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Então confira as dicas apresentadas pelo Diretor Geral do LinkedIn para a América Latina, Milton Beck, durante uma conversa com a jornalista Patrícia Rocha, no C-Summit 2022, na palestra “A carreira de um C-Level: Como se posicionar ou prospectar uma mudança de posição?”.
Durante o bate-papo, ele falou sobre a carreira de um C-Level no momento atual e como se posicionar quando se chega nessa posição. Além disso, ele fez um panorama sobre o que mudou há 10 anos até hoje, além de trazer dicas do que um C-Level deve fazer para se destacar e até mesmo prospectar uma mudança de posição ou companhia.
Continue lendo para saber os principais pontos de Milton Beck no C-Summit para você!
Quem é Milton Beck?
Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina, é peça-chave de uma das maiores redes sociais do mundo com mais de 20 anos de carreira, parte da razão pela qual foi convidado para palestrar no C-Summit.
Ele combina suas formações acadêmicas em engenharia, administração e marketing a um grande interesse pelas relações humanas e maneiras de torná-las cada vez mais confiáveis e construtivas. Com experiências em empresas de pequeno, médio e grande porte, assim como no empreendedorismo, ele desenvolveu a habilidade de se adaptar rapidamente a cenários diversos em diferentes indústrias (de autopeças a tecnologia) e estilos de gestão.
Quais foram os insights de Milton Beck no C-Summit sobre mudança de posição e posicionamento de C-Level?
A mudança na postura dos C-Levels em relação ao mercado
Milton Beck começou a palestra abordando um dos assuntos que ele melhor conhece: o LinkedIn. Segundo o Diretor Geral da plataforma, os C-Levels não queriam ser vistos na plataforma há 10 anos “porque parecia que eles estavam atrás de empregos”.
Mas ele afirma que a plataforma oferece justamente o contrário: a oportunidade de alavancar o seu conteúdo e o da empresa como divulgador da marca. “Isso aproxima a liderança do colaborador.”
E com a chegada das redes sociais focadas na carreira profissional de seus participantes, os gestores ganharam um espaço para entender o que pensam os colaboradores — e vice-versa.
Com isso, o posicionamento dos executivos ganhou ainda mais valor, já que ele oferece ao futuro colaborador uma visão dos valores da empresa. E o que isso significa? Maior facilidade para encontrar talentos que compartilham e defendem os mesmos valores.
O importante papel do RH na humanização das empresas
Vale lembrar que de nada adianta encontrar talentos com os mesmo valores se não houver investimentos na área de Recursos Humanos, envolvida na contratação e gestão de pessoas.
Se antes as empresas focavam apenas na geração de receita e lucratividade, o ambiente organizacional se tornou uma prioridade. “Existe hoje um lado muito mais humano em detrimento de métricas”, afirma Milton.
O que importa atualmente para um C-Level?
Muito falamos sobre o ambiente em que o C-Level está envolvido. Mas qual é seu envolvimento nas corporações e em sua imagem profissional? Para Milton, tudo começa com estar atualizado ao momento do mercado.
“O fato de você ser um executivo de uma empresa não é atrelado ao seu sucesso. Você precisa continuar aprendendo, se mostrando relevante ao mercado”.
Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina
Ou seja, uma junção entre soft skills e hard skills é essencial para se destacar no mercado de C-Levels. E para os que sentem que já passaram da “data de validade” em uma empresa, tenha calma antes de fazer essa afirmação.
“Existia uma mentalidade de 4 anos em uma empresa como data de validade. Mas estar há muito tempo na empresa não é um gatilho em si. Você precisa ver o nível de inovação, aprendizado e contribuição dentro da corporação”.
Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina
Ademais, vale ressaltar o papel da pandemia de Covid-19 e da adoção do home office no desenvolvimento do C-Level. Para o Diretor Geral do LinkedIn para a América Latina, as pessoas precisam ter novas formas de aperfeiçoamento individual, com mais autonomia e confiança.
“Os símbolos de hierarquia em meios físicos estão deixando de existir. E isso ajuda na troca de ideias, no aprendizado constante e na capacidade de falar sem medo”.
Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina
Entretanto, existe uma importante ressalva: se ações como essas não estiverem embutidas na cultura da empresa, elas se tornarão apenas decoração.
Por isso, é importante estimular a confiança nos colaboradores e a construção de um espaço aberto e confortável.
“Não existe mais uma divisão das personalidades. Isso é a empresa, isso é o executivo. Sua imagem representa a empresa e é por isso que precisa estar presente lá”.
Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina
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