O C-Summit 2022 foi palco de uma série de palestras enriquecedoras, oferecendo visões de C-Levels conceituados em diversas áreas de atuação.
A K21 fez a cobertura desse evento de C-Levels para C-Levels e traz hoje os insights da palestra “Nova Economia e Transformação: Um jogo infinito”, realizada pelo cofundador e CEO da Distrito, Gustavo Araujo.
O que é a nova economia?
Para entendermos o que é a nova economia, é necessário primeiro olhar para o cenário macro que vivemos hoje. Nossa economia deixou de ser baseada em petróleo, e o telefone não é a única forma de comunicação que utilizamos pessoal ou profissionalmente. Ou seja, temos uma dinâmica mais abundante.
De acordo com Gustavo, hoje temos energia renovável, internet e o carro autônomo, que muda a maneira de transportar.
“Sempre que a tecnologia da energia, da comunicação e do transporte se fundem em uma evolução maior, o planeta fica mais produtivo. E é isso que a gente chama de ‘nova economia’. É uma nova dinâmica comercial, uma nova dinâmica econômica pro mundo”.
Gustavo Araujo
Essa nova dinâmica faz parte do que é conhecido como o jogo infinito (ou infinite game), onde os participantes estão sempre mudando e as regras não são precisas. Não existem vencedores e perdedores, apenas jogadores.
Como os unicórnios fazem parte da nova economia?
O Brasil faz parte dessa inovação, especialmente pela quantidade de unicórnios que vêm surgindo na América Latina. Para Gustavo, “esse novo tipo de empreendedorismo nasce com negócios montados com base em dados em cima de uma nova infraestrutura, que é completamente conectada”.
E o que essas empresas da nova economia têm em comum? De acordo com o CEO da Distrito, elas:
- são asset light, ou seja, não precisam verticalizar sua operação para vencer no mercado;
- são data rich, então estão lendo o comportamento do consumidor e melhorando constantemente seu produto com base nisso;
- têm customer obsession, significando um menor custo de aquisição de cliente e maior fidelidade e engajamento.
Para o C-Level, esses são os motivos por trás do alto valor dessas empresas em comparação com companhias tradicionais. Por terem métricas e se preocuparem com o engajamento, elas conseguem ter mais lucro do que as corporações preocupadas com os EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Vale a pena conferir: As 10 Competências do Futuro e Agilidade: o que existe em comum?
Como surgiu a inovação aberta?
Apesar de as métricas e engajamento serem preocupações e focos dos unicórnios na nova economia, elas são realistas em saber que é impossível transformar criando tudo dentro de casa.
“Por mais que a sua empresa seja líder em algo, precisa estar aberta ao novo, ao que vem de fora. Ou seja, praticar a Inovação Aberta”.
Gustavo Araujo
Na inovação aberta, o seu P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) é o mundo. Isso significa que todas as tecnologias criadas por terceiros podem se tornar um valioso produto ou serviço na sua empresa — se a inovação aberta fizer parte do DNA corporativo.
Quais empresas praticam a inovação aberta?
Se você já conhece o Uber e a Netflix, você já ouviu falar em inovação aberta! O Uber, por exemplo, se destaca por ser uma empresa platform based, onde várias outras empresas fazem receita conectando aos seus ativos.
Já a Netflix tem como atrativo o foco no relacionamento. Por terem como principal objetivo a experiência do cliente como sua força de marca, ela conquista seu público e viraliza com facilidade.
“Elas possibilitam a monetização de um grande ecossistema de parceiros, desenvolvedores e outras empresas quando se conectam em seu negócio. Consequentemente, você também ganha junto”.
Gustavo Araujo
O mercado está propício para a inovação?
Como já afirmamos acima, o Brasil e toda a América Latina representam hoje um dos maiores potenciais do mundo em termos de região para tecnologia. Mas se engana quem pensa que gigantes nacionais como Nubank e iFood deixaram de jogar o infinite game.
Independentemente do tamanho ou engajamento de uma marca, a única constante dentro das corporações deve ser a transformação. “As empresas que não entendem a transformação como um infinite game tendem a ter um gap tecnológico que só aumenta com o tempo.”
Gustavo vê a transformação como uma cultura corporativa, parte do DNA do executivo e dos processos que rondam a empresa.
“As empresas que estão fazendo uma esteira de inovação interna passam a adicionar uma esteira nova, de inovação aberta, que traz de fora para dentro soluções como fornecedores, times e empresas para serem investidas. Somada com a tradicional, a inovação aberta dá exponencialidade para a transformação.”
Gustavo Araujo
Para saber mais sobre inovação, leia a entrevista com Charles Schweitzer, Head de Inovação do Banco Carrefour.
Quer levar a inovação aberta para a sua empresa?
Esperamos que esse resumo da participação de Gustavo Araujo no C-Summit tenha lhe ajudado a entender o que é a nova economia e a importância da inovação aberta para o sucesso das grandes corporações.
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