Nos últimos dias, fiz dois posts nas redes sociais sobre desenvolvimento de produtos que geraram insights interessantes para alguns amigos. Então resolvi escrever um pouco mais sobre isso.
O primeiro foi a imagem abaixo, que fala sobre a não-linearidade no processo, ou seja, entre a ideia e o sucesso do produto ou serviço existe um abismo (veja mais no livro “Crossing the Chasm” do Geoffrey Moore). Você precisa de método e mindset adequado para atravessá-lo.
O segundo foi sobre a frase do Manuel Rosso: “learn first, code last”.
Em que defino que o seu produto ou serviço é o subproduto do seu processo de aprendizagem, ou seja, foque em aprender sobre as necessidades do mercado e do seu consumidor, não na construção do produto.
Muito se fala sobre certezas vs. hipóteses no nosso mercado. Mas, no dia a dia, a grande maioria trabalha num nível de certeza absurdo. Quando se está num cenário como esse, há pouca abertura para o aprendizado.
Nos dias de hoje, para maximizar as chances de sucesso, você precisa desenvolver uma mentalidade de aprendizagem. Em 2011, no Agile Brazil, o Rodrigo de Toledo já falava sobre Learning Driven Development. Tão atual, não?!
“Define how to measure the value of a new feature. Implement the measurement, then implement the feature”– Rodrigo de Toledo
No livro “Organizações Exponenciais”, os autores falam que: “no futuro, o indicador definitivo das organizações não será o ROI (Return on Investment), mas o ROL (Return on Learning)”. Mas entendo que isso não é futuro para algumas empresas. Veja a distribuição dos esforços da Google: 70, 20, 10. Setenta por cento dos recursos são dedicados a melhorias nas buscas e nas propagandas, principal fonte de receita e lucro do Google. Vinte por cento são reservados como tempo livre para que as pessoas se dediquem a seus projetos. E dez por cento são investidos na ampliação das ideias mais promissoras que surgem dos 20%.
Produtos como Gmail e Google Now foram criados a partir dos 20% destinados para que os colaboradores foquem em projetos pessoais que podem ser investidos pelo Google.
Para finalizar este artigo, quero deixar o vídeo com a explicação do Rodrigo de Toledo sobre o Learn-Driven Development (LDD):
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